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O mercado de carros elétricos está ganhando força no Brasil, e com ele surgem dúvidas comuns entre os consumidores: qual modelo escolher? Entre os modelos mais comentados de 2025, dois nomes se destacam quando o assunto é custo-benefício: o BYD Dolphin e o Renault Kwid E-Tech.

Ambos são considerados “porta de entrada” para o mundo dos elétricos, mas têm propostas bem diferentes — principalmente em relação a desempenho, autonomia e preço. Neste artigo, vamos colocar esses dois modelos lado a lado para te ajudar a decidir qual vale mais a pena.


⚡ Comparativo Rápido

CaracterísticaBYD DolphinRenault Kwid E-Tech
AutonomiaAté 291 km (ciclo PBEV)Até 185 km (ciclo Inmetro)
Preço médioAproximadamente R$ 149 milAproximadamente R$ 105 mil
Potência95 cv65 cv
Torque18,3 kgfm11,5 kgfm
Velocidade máxima160 km/h130 km/h
0 a 100 km/h10,9 segundos14,6 segundos
Espaço internoAmplo, para até 5 adultosCompacto, melhor para 4 ocupantes
Central multimídiaTela rotativa de 12,8″Tela de 7″, mais simples
Carregamento rápidoSim, com CCS2 (30 a 40 min)Sim, com tomada tipo 2 (até 3h)
Porta-malas345 litros290 litros

Desempenho e Autonomia

Se você busca mais potência e autonomia para rodar fora do perímetro urbano, o BYD Dolphin leva vantagem. Ele oferece mais força para subidas, retomadas e viagens em estradas, além de aguentar quase 300 km com uma única carga.

Já o Kwid E-Tech tem um motor mais modesto e autonomia menor, mas suficiente para a rotina da maioria das cidades brasileiras. Ele se encaixa perfeitamente no uso urbano, onde percursos são mais curtos e a velocidade raramente ultrapassa os 80 km/h.

Além disso, vale lembrar que o Dolphin usa baterias Blade de fosfato de ferro-lítio, conhecidas por serem mais seguras e duráveis — um ponto importante a considerar a longo prazo.


Conforto, Design e Espaço

O Dolphin se destaca pelo acabamento interno moderno, painel com visual futurista e detalhes que lembram carros de categoria superior. A central multimídia rotativa é um dos diferenciais que chama atenção logo de cara. No espaço interno, ele acomoda cinco adultos com conforto.

O Kwid E-Tech, por sua vez, é mais simples e direto ao ponto. O design externo agrada quem curte carros compactos, e o painel é funcional. Por dentro, o espaço é mais limitado, ideal para até quatro adultos, especialmente no banco traseiro.

Ambos têm bom aproveitamento do espaço, mas o Dolphin entrega uma experiência mais sofisticada e confortável — o que se reflete no preço.


Economia e Manutenção

O custo de carregamento dos dois modelos é muito mais barato do que abastecer com gasolina ou etanol. A manutenção também tende a ser mais simples e barata do que em carros a combustão, já que veículos elétricos têm menos peças móveis.

Contudo, o Kwid E-Tech ganha pontos no custo de aquisição. Ele é, atualmente, o carro elétrico mais barato vendido no Brasil, o que o torna atrativo para quem quer economizar na entrada sem abrir mão da mobilidade elétrica.

O Dolphin exige um investimento inicial maior, mas oferece mais conteúdo, conforto e desempenho, o que pode compensar no uso a longo prazo — especialmente se você pretende usar o carro com mais frequência ou em trajetos maiores.


Para Quem Cada Modelo é Indicado?

  • Renault Kwid E-Tech: ideal para quem roda dentro da cidade, busca o primeiro carro elétrico e quer uma opção mais acessível. É ótimo para estudantes, jovens profissionais ou quem quer economizar sem abrir mão da modernidade.
  • BYD Dolphin: mais completo, é ideal para quem quer um carro elétrico para usar tanto na cidade quanto em viagens curtas, com mais espaço, autonomia e conforto. Perfeito para famílias pequenas ou pessoas que valorizam tecnologia.

Veredito: Qual Vale Mais a Pena?

A resposta vai depender do seu perfil e das suas necessidades:

  • Economia acima de tudo? Vá de Kwid E-Tech.
  • Busca mais potência, autonomia e tecnologia? O Dolphin é o seu carro.

Ambos cumprem bem o papel de democratizar o carro elétrico no Brasil. O importante é entender o que você espera do veículo no dia a dia e quanto está disposto a investir agora para economizar depois.